Lei torna o Morro do Moreno monumento natural de Vila Velha

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Antecipando as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o prefeito Arnaldinho Borgo, acompanhado pelo vice-prefeito Victor Linhalis e o secretário de Meio Ambiente Ricardo Klippel Borgo, sancionou na manhã desta quinta-feira (20) a lei nº 6447, de 19 de maio de 2021, que cria a Unidade de Conservação Monumento Natural Morro do Moreno – MONA Morro do Moreno.

O projeto de lei, de iniciativa do Executivo Municipal, foi apresentado à Câmara Municipal na sessão dessa quarta-feira (19) e aprovado por unanimidade. 

A Lei atende um TAC assinado com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, além da União. Tem como objetivo a proteção ambiental e o uso regulamentado de um dos monumentos símbolos da cidade. 

Com a unidade, o objetivo ainda foca em preservar/restaurar recursos da flora e fauna; proteger os recursos hídricos (nascente); proteger a paisagem ou beleza cênica; restringir uso e ocupação em áreas de risco (declividade 30% e 45°); conter a erosão do solo e prevenir e mitigar riscos de deslizamentos de terra e de rocha, através de programas e projetos de recuperação ambiental; propiciar recreação/turismo ecológico/educação ambiental e patrimonial.

“A criação do Monumento Natural ajudará a proteger os diversos ecossistemas remanescentes de Mata Atlântica no Morro do Moreno”, lembrou o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Klippel Borgo.

Para o prefeito Arnaldinho Borgo, a iniciativa vai ordenar o Morro do Moreno, um dos principais pontos turísticos da Grande Vitória, que possui rica vegetação e resquício da Mata Atlântica: “Estamos cumprindo nosso papel, assumido há mais de uma década, mas que ainda não tinha saído do papel. Estamos preservando o meio ambiente, deixando um legado para as próximas gerações e criando um dispositivo legal de ordenamento para uso do local”, avaliou o prefeito. 

O Morro do Moreno 

Com 184 metros de altitude, o Monumento Natural Morro do Moreno proporciona vista privilegiada da Grande Vitória, possui grande biodiversidade de fauna e flora e é um dos marcos da história da colonização do Espírito Santo, sendo seu nome uma homenagem ao português João Moreno, responsável pelo posto de monitoramento instalado no alto da pedra, para visualizar a entrada e saída de embarcações da então baía de Vila Nova.

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