Música transforma a vida de jovens na Serra

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A música não é só boa para os ouvidos ou serve para contagiar o corpo que quer dançar. Ela também é agente de transformação de vida e na Emef Manoel Carlos de Miranda, em José de Anchieta, tem aluno que melhorou as notas e até se afastou das drogas por causa dela.

A diretora da Emef, Roseana Brumana do Nascimento, conta que a música faz parte da escola.  “Ela tem transformado a vida dos alunos e de toda a equipe pedagógica. A música tem disciplinado, ajudado no comportamento e reforçado o sentimento de pertencimento dos alunos a este lugar. É muito legal ver o envolvimento e o cuidado deles uns com os outros. Atualmente, temos a Banda Marcial e o Grupo de Percussão na escola”, ressaltou.

O aluno Edilson Bezerra da Silva, 16 anos, por exemplo, participa dos projetos de música da Emef tocando os instrumentos quadriton e repique e liderando o grupo de percussão. “Não tenho palavras para descrever o que a música significa para mim. Ela transformou muita coisa. Antes eu só queria bagunçar na escola e passava muito tempo nas ruas. Mas, a música exige disciplina. Fez diferença na minha vida e na dos meus colegas”.

Alunos da Serra ganham campeonato de bandas de Fanfarra

Com marchas sincronizadas, ao som de pratos, Liras, surdo e bumbos, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Manoel Carlos de Miranda, em José de Anchieta, ganharam uma etapa do campeonato de bandas de fanfarra em Minas Gerais e entram para a disputa nacional, que acontece em Recife no fim do mês novembro.

Apesar de o projeto acontecer desde 2012 na escola, somente este ano a banda se inscreveu para participar de uma seleção. E logo na primeira tentativa, ao disputar com outras 25 bandas, em Além Paraíba (MG), foi campeã em sua categoria, Fanfarra Simples Tradicional.

Ao todo, 44 alunos e ex-alunos, entre 10 e 20 anos, participam da banda, que já está com agenda cheia de competições. O maestro voluntário, Jeffeson Pereira de Souza, conta que para custear roupas, instrumentos e viagens há ajuda da escola, bem como da comunidade. “Fazemos rifas, bingos e pedimos ajuda de comerciantes locais. A escola também ajuda quando pode. Algumas competições estão com datas bem próximas, talvez não consigamos levantar recursos a tempo”, pontuou.

Segundo a diretora da Emef, Roseana Brumana do Nascimento, as programações não interferem nos estudos dos alunos, pois há uma força-tarefa entre professores, pais e alunos para organizar os conteúdos e aplicações de prova. “Já os ensaios acontecem à noite, quando eles não têm aula. Com certeza, o impacto da  banda na vida dos estudantes  é positivo, pois ela tem sido agente de transformação e suscitado comprometimento, disciplina, ética, melhora no rendimento escolar, diminuição das ocorrências disciplinares. Os pais têm aprovado e apoiado o projeto”, completou a diretora.

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