Projeto capixaba de robótica vai participar de feira internacional

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Os alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) Altas Habilidades/Superdotação do Projeto de Robótica Educacional, do Colégio Estadual do Espírito Santo, em Vitória, foram selecionados com o projeto “Triex”, para participarem de uma feira em Istambul, a International Federation of Inventors Associations (IFIA), que é uma das feiras de invenções e inovações mais importantes do mundo.

O “Triex” é um protótipo que irá agilizar o processo de triagem no atendimento aos hospitais, com as funções de medir a temperatura, aferir pressão, intensidade de dor e saturação sanguínea. “Com esse processo realizado pelo robô, se irá evitar aglomeração e disseminação do novo Coronavírus”, disse o aluno Bernardo Teixeira.

Serão apresentados 16 projetos brasileiros, entre eles o “Triex”, orientado pelas professoras Simone Clarindo e Ívina Langsdorff Santana. “O Espírito Santo é o único Estado brasileiro na categoria de escolas do Ensino Médio, ou seja, que venceu a disputa eliminatória com dezenas de projetos de outros estados”, disse a professora Simone Clarindo.

Os alunos que participaram da construção do protótipo foram Arthur Miranda, Ana Beatriz Telles, Bernardo Teixeira, Kayky Gaudino, Yan Corrêa e o monitor Felipe Kempin. Contou também com a parceria do Núcleo de Ciências, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Para construir o “Triex”, os alunos pesquisaram sobre o assunto e fizeram entrevistas com profissionais da saúde. Com base nas pesquisas, entrevistas e orientações das professoras Simone Clarindo e Ívina Santana, os estudantes chegaram ao resultado do projeto idealizado. “Eu e a professora Ivina estamos muito felizes com essa indicação e conquista. Parabéns aos alunos protagonistas”, disse Simone Clarindo.

Marcelo Vivácqua, diretor da Federação Internacional dos Inventores (International Federation of Inventors Associations – IFIA), foi um dos encarregados em selecionar os projetos. “No ‘Triex’ vislumbrei um potencial enorme de resolver um problema real, que é o fato de estarmos passando por uma pandemia. Além de mostrar o talento dos estudantes e professores de terem a sensibilidade global, eles usaram o conhecimento da escola, de forma aplicada à resolução de um desafio real”, falou  Vivácqua.

Ainda segundo o professor, os parâmetros para selecionar o projeto foram inventividade, inovação e potencial de escalabilidade, ou seja, o fato de poder ser aplicado em todos os países e não só em um nicho de mercado.

 

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