Vila Velha cria programa alagamento zero na cidade

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Vila Velha possui, pela primeira vez em sua história, o contrato anual que investirá mais de R$ 45 milhões na limpeza profunda de galerias e canais. O Programa Alagamento Zero foi apresentado nesta segunda-feira (9), pelo prefeito Arnaldinho Borgo. O anúncio do programa foi com início das intervenções com equipes espalhadas pela cidade.

Foram anunciadas as intervenções que ocorrerão em 55 quilômetros de canais e 50 quilômetros de galeria, além da desobstrução das redes de drenagem e destinação do material retirado.

Toda a microdrenagem do município será desassoreada, canais serão dragados e as redes de manilhas desobstruídas. O contrato permite ainda a substituição da rede danificada. O investimento será realizado com recurso próprio, proveniente do imposto dos munícipes, que antes nunca fora empregado contra os alagamentos na cidade.

O objetivo do inédito programa é garantir o caminho das águas, captadas pelas caixas-ralos nas ruas e que percorrem em direção aos canais e galerias.

Durante o lançamento do programa, o prefeito Arnaldinho Borgo apresentou para moradores, lideranças e vereadores o trabalho que será realizado por toda Vila Velha. Fez questão de explicar que as obras ajudarão as águas das chuvas a chegarem em grande volume nas estações de bombeamento e não alagarem mais os bairros.

“Trabalho inédito feito com muito planejamento. Estamos abrindo caminho, tirando areia e resíduos de dentro dos canais e galerias, para que as águas das chuvas escoem rápido pelo bueiro/boca de lobo das ruas dos bairros, entrem nos canais e cheguem rapidamente até a estação de bombeamento. Assim, a água será jogada para fora da cidade. São R$ 45 milhões investidos com recurso próprio, ou seja, dinheiro do contribuinte que volta como ação fundamental para acabarmos com os alagamentos em Vila Velha”, explicou Arnaldinho.

A secretária de Obras, Planejamento e Projetos Estruturantes, Menara Cavalcante, disse ainda que todo o processo serve também para mapear a rede de drenagem da cidade.

“Também estamos mapeando a microrede que leva a água da chuva para a rede macro. Esse levantamento nunca existiu e é primordial para planejar e avaliar as futuras intervenções no sistema”, destaca a secretária.

Diariamente, as equipes vão trabalhar na operação de maquinários, composto por caminhões torpedos, carro pipa auxiliar, retroescavadeiras e caminhões para transbordo. A destinação do material coletado também está prevista no Programa Alagamento Zero e será executado com licenciamento ambiental e acompanhamento técnico.

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